quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Cibercultura e as novas tecnologias de comunicação nas empresas

Da Revolução Industrial para a Revolução da Tecnologia muita coisa mudou na vida das pessoas e das empresas de modo geral. A introdução de novas tecnologias de comunicação proporcionou uma mudança significativa nas áreas econômica, política, cultural e social e a cada dia continua sofrendo fortes transformações devido o surgimento de novas formas de se comunicar e de se relacionar com os públicos estratégicos das empresas.





Vivemos a era da cibercultura, na era das tecnologias digitais que nos acompanha em cada minuto de nossas vidas: celulares com tecnologia 3G, jornalismo on line, tv´s digital, skype, MSN, Google Maps, blogs, Orkut, Flickr, Wikipédia, cursos on line, listas telefônicas on line, dentre outros. No mundo dos negócios somos cercados e utilizamos todos os dias, ou na maioria dos dias da semana, ferramentas e/ou serviços disponibilizados na rede.





A grande mudança está na maneira como as empresas estão se relacionando com os seus públicos estratégicos. Com o grande acesso a informações, as pessoas podem descobrir “tudo” sobre as empresas e até questioná-las sobre as suas ações. É comum hoje acharmos no Orkut, por exemplo, comunidades sobre empresas e/ou produtos; vídeos no YouTube com propagandas voltadas para o público que acessa este serviço; ou blogs de empresários e funcionários. Este último vem, cada vez mais, tornando-se uma ferramenta barata e eficaz de colaboração entre empresa e seus stakeholders.





Mas qual o impacto das novas tecnologias de comunicação nas empresas? Os profissionais da área estão acompanhando as tendências de colaboração em massa?





O impacto está nas relações da empresa com seus públicos e no poder que as novas tecnologias de comunicação proporcionam ao consumidor/ cidadão/ funcionário. Estes também detêm hoje o poder de comunicar, de criar, de opinar e de disseminar informações sobre empresas e/ou produtos que podem gerar conseqüências irreversíveis, caso a empresa não consiga monitorar em tempo hábil as informações sobre ela, ou lucrar se manter um relacionamento aberto e transparente.





Com o surgimento destas novas tecnologias, os profissionais da área se vêem cercados por ferramentas eficazes de comunicação, mas que devem ser analisadas e aplicadas de acordo com o público que eles pretendem manter e atingir. As novas tecnologias de comunicação não substituirão o velho e bom quadro de aviso em uma fábrica, onde a maioria dos funcionários não tem acesso a um computador ou a um terminal ligado a Internet, mas uma mensagem no celular sobre assuntos da empresa pode ser até mais eficiente. Afinal, quem não tem um celular hoje?





Entretanto, até que ponto as novas tecnologias de comunicação atendem as demandas dos públicos das empresas? Os profissionais de comunicação já utilizam de forma coerente os meios digitais?





Na realidade, existem empresas que investem nestas novas tecnologias mais ainda como modismo do que como forma de adequar suas estratégias aos interesses de comunicação dos públicos estratégicos. Cabe aos profissionais da área conhecer e explorar estas novas ferramentas de acordo com o negócio da empresa. De nada adiantará um blog sobre a empresa que tenha como objetivo coletar informações dos funcionários se estes não conhecem a ferramenta ou não tem como acessá-la. Além disso, se ela não possuir uma cultura de comunicação que permita o funcionário expressar sua opinião por qualquer outro meio de comunicação, ele poderá procurar outros meios para se comunicar e se relacionar com pessoas que compartilham das mesmas opiniões.





Mônica Alvarez

Artigo apresentado para a disciplina Organizações na sociedade em rede do curso de pós-graduação Comunicação Estratégica nas Organizações da PUC Minas.

Uma Sociedade em Mudança

Nas últimas décadas do século XX, assistimos a um acentuado movimento de mudanças nas organizações sociais, conseqüente e interdependente dos movimentos de mudanças políticas, econômicas, científicas e culturais.


Esse movimento impulsionou e foi impulsionado, de um lado, pelos avanços das pesquisas, das descobertas científicas e do desenvolvimento dos mais sofisticados meios tecnológicos de informação e comunicação e, de outro, pelas complexas inter-relações do mercado internacional, cada dia mais globalizado.


Segundo Castells, três processos independentes começam a se gestar no final dos anos 60 e princípios dos 70 e convergem hoje para a "gênese de um novo mundo". São:


* a revolução das tecnologias da informação;


* a crise econômica tanto do capitalismo quanto do estadismo e sua subseqüente reestruturação;


* o florescimento de movimentos sociais e culturais - feminismo, ambientalismo, defesa dos direitos humanos, das liberdades sexuais, etc.


"A interação desses três processos, paralelos, mas independentes, durante o último quarto do século XX produz uma redefinição histórica das relações de produção, de poder e de experiência (individual e social) que acabaram produzindo uma nova sociedade." (grifo nosso). (RUIZ, 2002)


Uma nova estrutura social dominante: a sociedade em rede.
Uma nova economia: a economia informacional global.
Uma nova cultura: a cultura da virtualidade real.


Estamos vivendo nesta nova sociedade em constante mudança, que está se organizando e reorganizando de acordo com as características da sociedade em rede, da globalização da economia e da virtualidade, as quais produzem novas e mais sofisticadas formas de exclusão. Apenas adentrando criticamente nessa sociedade e buscando compreender seus instrumentos e dinâmicas de mobilização e expansão é que podemos nos apropriar e utilizar seus recursos e meios de interação para a emancipação humana.


Essas características e contradições da sociedade atual vão gradativamente influenciando em nosso dia a dia, afetando a forma como nos comunicamos, trabalhamos, nos relacionamos com os demais, aprendemos e ensinamos. Aos poucos vamos alterando nossos hábitos e nossas atividades cotidianas.[Fonte: Mídias na Educação]

Violência na mídia e os efeitos sobre as crianças

Praticamente desde a invenção da televisão, pais, professores, legisladores e profissionais de saúde mental se preocupam com o conteúdo dos programas de TV e seu impacto, especialmente nas crianças. Albert Bandura, pesquisador que trabalha com aprendizado social e a tendência das crianças a imitarem o que veem, deu especial atenção ao assunto de como a violência é retratada nessa mídia.
Como resultado de 15 anos de pesquisas sobre o impacto de programas violentos sobre as crianças, foi criado, em 1969, um comitê científico para analisar assuntos relacionando à televisão e comportamento social (o Surgeon General’s Scientific Advisory Committee on Television and Social Behavior). A comissão analisou as respostas da violência a partir das mudanças de atitudes, valores e comportamento dos telespectadores. Um relatório feito em 1982, com base nos dados colhidos por esse comitê, resultou em um trabalho feito pelo Instituto Americano de Saúde Mental, em que foram identificados os principais efeitos da exposição à violência televisionada nas crianças:
• Elas podem ficar menos sensíveis à dor e ao sofrimento alheio
• Pode haver aumento do sentimento de medo relacionado ao mundo ao seu entorno
• É possível que a agressividade e comportamentos violentos para com outros indivíduos aumentem.
Pesquisas feitas por especialistas como Rowell Huesmann, Leonard Eron e outros, apontaram que crianças, nos primeiros anos de escola, que ficam expostas a muitas horas de violência na TV, têm maior tendência a comportamentos agressivos durante a adolescência.
Ao observar esses mesmos indivíduos na idade adulta, Huesmann e Eron chegaram à conclusão de que aqueles que haviam sido expostos – na idade de 8 anos – a muitas horas de programas televisivos violentos, tinham mais problemas com infração de leis e violência. Entretanto, comportamentos agressivos na infância não tinham relação com maior interesse por programas televisivos violentos na adolescência. Essa última constatação aponta no sentido de que assistir à televisão tem relações com a violência quando essas crianças se tornam mais velhas, mas a agressividade na infância não necessariamente resulta em indivíduos agressivos.
Mais recentemente, os videogames se tornaram um fenômeno mundial. Entretanto, há poucos estudos efetivos sobre o assunto. Um desses estudos, feito por Craig Anderson e uma equipe de pesquisadores, mostrou que jogos violentos podem aumentar os pensamentos, sentimentos e comportamentos agressivos de um determinado indivíduo. Essa tendência foi observada tanto em experimentos de laboratório como na vida cotidiana desses indivíduos que participaram da pesquisa.
Outro estudo, feito anteriormente por Anderson, apontou que os videogames violentos podem ser mais impactantes do que programas televisivos ou filmes violentos, pois há o elemento da interatividade envolvido, o que faz que o jogador se identifique com o agressor.
Anderson e outros pesquisadores também estão focando pesquisas sobre como letras de música envolvendo palavras relacionadas à violência podem afetar o comportamento de adultos e crianças. Em um desses estudos, feito em 2003, e que partiu de dados colhidos entre estudantes do ensino médio americano, Anderson observou que músicas com letras violentas aumentavam pensamentos e emoções agressivos e que havia uma relação direta com o tipo de música ouvida.
“Uma conclusão importante dessa e de outras pesquisas sobre entretenimento midiático é que os temas apresentados aos consumidores resultam em determinadas respostas”, diz Anderson. “Essa mensagem é importante para todos aqueles que consomem esse tipo de entretenimento, mas especialmente para os pais de crianças e adolescentes.”


Significância
Uma pesquisa feita nos EUA mostra que uma típica criança americana assiste a aproximadamente 28 horas de televisão por semana (4 horas por dia) e, portanto, já assistiu por volta de 8 mil assassinatos quando atinge os 11 anos de idade. E mais: a maioria dos assassinos representados na TV consegue se safar da responsabilidade pelos seus atos em 75% dos casos, ao mesmo tempo em que não mostram qualquer remorso ou arrependimento moral pelo ocorrido. Dessa forma, a socialização televisiva da violência pode fazer que essas crianças fiquem imunes à brutalidade e à agressividade, enquanto outras podem ter mais sentimentos de medo relacionando o perigo à vivência social.
Com as pesquisas claramente apontando que programas televisivos violentos podem levar a comportamentos agressivos, a Associação Americana de Psicologia (APA) distribuiu, em 1985, uma série de diretrizes informando às produtoras de TV e ao público em geral sobre o potencial perigo da exposição de crianças à violência na televisão.
Em 1992, um Comitê sobre Televisão e Sociedade da APA publicou um relatório que confirmava a relação entre violência televisiva e agressividade.


Aplicação prática
Em 1990, o Congresso americano aprovou uma lei que regulava a veiculação de programas televisivos violentos (o chamado CTA). Como resultado desse CTA (modificado em 1996) foi sugerido às redes de televisão que ao menos três horas de sua programação tivessem um viés educacional e informacional, focando as necessidades intelectuais e cognitivas (incluindo emocionais e sociais) de crianças menores de 16 anos. Esses programas ganhariam indicação clara e objetiva sobre seus objetivos educacionais.
Tais programas educacionais, geralmente, contêm mensagens diretas e indiretas sobre temas relativos à cooperação e à compaixão em vez de agressividade. Pais agora podem ter opção na hora de escolher o que seus filhos podem assistir na TV. Pesquisas sobre televisão e violência também levaram ao desenvolvimento de sistemas que permitem aos pais fazer uma leitura e julgamento claro sobre o conteúdo dos programas televisivos antes de permitirem que seus filhos assistam ao que passa na TV.
Paralelamente aos avisos dos efeitos negativos da violência no conteúdo midiático, as pesquisas em psicologia têm um amplo histórico de cooperação para produção de conteúdos televisivos de qualidade. Daniel Anderson, pesquisador da área de psicologia da Universidade de Massachusetts, nos EUA, por exemplo, tem estudos que auxiliaram no desenvolvimento de conteúdos para programas como a Vila Sésamo, que têm viés claramente educativo.

Venda de roupas pela internet está crescendo de forma acelerada

Depois de alguns meses sem escrever para o nosso blog, hoje venho falar sobre uma assunto muito falado hoje na internet.

Na semana passada o Carrefour foi o último dos grandes varejistas a entrar no ambiente on-line. Neste mesmo rítmo as lojas especializadas em roupas e acessórios têm conseguido espaço no mercado de vendas pela internet.

Empresas como Marisa mostram-se experientes no varejo de moda pela internet, outras se aventuram e começam a lançar suas lojas virtuais ou apostam numa reformulação de seu e-commerce. É o caso de marcas como Marisa, Renner, C&A, Cantão, Redley, Osklen e Checklist.

O segmento de moda e acessórios registrou um crescimento de 108% na variação de pedidos na comparação de outubro de 2009 com o mesmo período do ano anterior. Já o faturamento do varejo de moda no e-commerce obteve alta de 115%, aponta a e-bit. Os números indicam que este mercado ainda tem muito a evoluir no Brasil.

A grande dificuldade para a venda de roupas pela internet é padronização dos tamanhos, mas já pensando nisso a Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT) está definindo novas normas de medidas para roupas.

Lojas presentes na venda on-line

Ainda sem loja virtual, a Renner planeja entrar no e-commerce nos próximos meses. A estratégia da marca é fundamentada em muita pesquisa e relacionamento com o consumidor. Já a C&A realiza a pré-venda das peças C&A Collection, coleções em parcerias com estilistas brasileiros, como Amir Slama, Reinaldo Lourenço e Isabela Capetto. As marcas têm um concorrente de peso: a Marisa, que completa 10 anos de e-commerce e é uma das pioneiras nesta área. Mensalmente, a Marisa recebe 1,2 milhão de visitantes e é responsável por 0,7% do faturamento da marca, que conta hoje com 226 lojas físicas e um lucro líquido de R$ 1,4 bilhão em 2009.

Agora que a largada foi dada, é hora das lojas agirem de forma rápida e estratégica para não perder o mercado. Nesta corrida até as pequenas lojas tem espaço.

Venda pela internet pode ser saída para faturar muito mais

Visto por muitos como um canal de vendas com custos reduzidos se comparado a uma loja convencional, o comércio eletrônico apresenta grandes desafios para as pequenas empresas. Uma das suas vantagens é a abrangência geográfica. Porém, para ter sucesso é preciso dispor de infraestrutura de tecnologia e de atendimento; agilidade e perseverança. Superadas as barreiras de ordem tecnológica e de gestão, a venda pela internet pode se tornar uma excelente alternativa para aumentar o faturamento.



De acordo com a 12ª pesquisa realizada pela FGV/EAESP sobre comércio eletrônico no mercado brasileiro, esse segmento movimenta US$ 60 bilhões, dos quais 29,32% correspondem à venda ao usuário final.

A expectativa de comercialização pela internet aumenta conforme o número de usuários e do parque instalado de computadores no Brasil. Calcula-se que em maio o total de PCs em uso no país chegue a 72 milhões. Em 2009, considerando-se o mercado corporativo e o doméstico somados, o número de máquinas atingiu 66 milhões, de acordo com a 21ª edição da pesquisa Administração de Recursos de Informática conduzida pelo professor Fernando Meirelles, da FGV/EAESP-CIA.



Esse estudo aponta que serão 100 milhões de usuários até 2012 e 140 milhões até 2014. As redes sociais e os blogs podem ser usados para a divulgação de produtos e serviços e captar novos adeptos do comércio eletrônico, impulsionando esse crescimento. Hoje, de acordo com a camara-e net, 90% das compras são efetuadas em varejistas de âmbito nacional.



O levantamento da FGV considerou qualquer transação e processo de atendimento a cliente, que envolva ou não dinheiro. "Sempre há espaço para aproveitar a web para exposição e contatos, com ganhos que não se restringem à venda", diz Alberto Luiz Albertin, professor e coordenador na área de comércio eletrônico da FGV/EASP. A pesquisa considera como pequena a empresa que fatura até US$ 50 milhões por ano; média de US$ 50 milhões a US$ 150 milhões e, acima desse valor, como grande empresa.



De acordo com a camara-e net, de um universo de 5 milhões de empresas, 60 mil têm operação na web e movimentaram em 2009 R$ 10,8 bilhões. Para 2010, a entidade aposta em crescimento de no mínimo 30%, superando R$ 14,4 bilhões, porque somente no primeiro trimestre do ano registrou um índice de 11%. "A entrada do Wallmart, Casas Bahia e Carrefour contribuiu para o crescimento do segmento, por abranger as classes C e D", diz Gerson Rolim, diretor executivo da camara-e net.



Para superar entraves como segurança, logística de entrega, gestão e falta de apoio e orientação dos fornecedores de TI, as pequenas empresas precisam entender o que é comércio eletrônico, suas possibilidades e limitações. Uma competência básica pode ser obtida por meio de livros, cursos e consultas a especialistas.



Antes de tomar a decisão de ir para a web é primordial identificar se os produtos e serviços a serem ofertados são apropriados para esse tipo de venda - os mais indicados são os padronizados. E elaborar um plano operacional, olhar o negócio com um todo e calcular o impacto que a venda online irá causar na organização. Considerar ainda, se a adoção de venda online será gradativa e quais atividades serão integradas à internet.



Outra dificuldade a ser enfrentada diz respeito à integração de sistemas tanto internos quanto externos. "Para as pequenas, a situação é mais crítica pelo tipo de sistema e informatização que tiveram", avalia Albertin. Nessa mesma linha, Alessandro Gil, diretor de marketing da Ikeda e-commerce, diz que "para uma integração de sistemas fluir bem, depende do fornecedor e do legado do lojista".



Um ponto que requer atenção é o sistema de gestão, que deve estar totalmente preparado para a interoperabilidade das soluções tecnológicas. Para fazer comércio eletrônico, é preciso profissionalizar o ambiente interno e revisar toda a infraestrutura de TI, desde o hardware, até os software e, os aplicativos.

Para a integração com sistemas externos, uma opção é o desenvolvimento próprio, ou adquirir no mercado uma solução pronta. Além disso, "tomar cuidado com as ofertas gratuitas", diz Albertin.



A questão da segurança, antes empecilho para o avanço das transações online, já se mostra bem evoluída, com criptografia e certificado digital. De acordo com Albertin, a parte tecnológica está resolvida, a barreira agora é o custo.



Se o uso de cartão de crédito está consolidado nos grandes sites, que oferecem status de transação segura, uma saída é se associar a essas grandes empresas. "A Amazon.com, por exemplo, assume toda a administração da transação e o pequeno lojista paga pelo serviço", exemplifica Hugo Costa, diretor comercial da ACI Worldwide.



Outro recurso que ganha adeptos é o certificado digital que garante integridade, privacidade e autenticidade em uma operação eletrônica. "Empresas com amparo legal e capilaridade no país estão aptas a emitir o certificado digital, entre elas, a CertSign, Serasa, Imprensa Oficial de São Paulo, cartórios e os Correios", diz Rolim, que lembra: "Há inversão do ônus da prova". Se ocorrer algum problema, quem tem de provar que não efetuou a compra é o consumidor, desonerando o lojista.

Cola online e ética no conhecimento

A cópia de trabalhos acadêmicos não é novidade da tecnologia. Antes do computador, o aluno desonesto copiava ou comprava trabalhos datilografados. Chamadas do seguinte tipo são conhecidas no mundo acadêmico: “Se você não tem tempo, anda estressado, cansado e sobrecarregado de trabalhos, nós temos a solução”.

O que está em jogo é a formação dos alunos nos ensinos Fundamental e Médio e a seriedade do Ensino Superior. É grande a quantidade de alunos que vêm até a universidade semi-alfabetizados, com baixo rendimento escolar e com incapacidade para escrever e ler – apesar das boas notas. Lembro-me, recentemente, de uma aluna de primeiro semestre da faculdade enaltecendo sua capacidade de ler o primeiro livro.

A escola de ensinos Médio e Fundamental produz uma gama enorme de pessoas despreparadas. A universidade, por sua vez, pouco interessada no processo de construção de conhecimento, reproduz o mesmo modelo. Há uma espécie de cumplicidade e promoção da ignorância.

Alguns professores mais radicais afirmam que a Internet se tornou um convite à desonestidade. O problema não está na Internet, o problema está no professor e no aluno, nas relações e no conhecimento desenvolvido e produzido em aula. É preciso estabelecer contratos e comprometimento do fazer pedagógico. É preciso acabar com o professor fazendo de conta que ensina e o aluno fazendo de conta que aprende. O conhecimento, por definição, envolve compromisso, responsabilidade e ética.

Não tenho preocupação com a cola do internauta. Tenho preocupação com a pessoa do aluno, seu conhecimento e sua posição ante a vida. O que vai diferenciar um aluno de outro, diz Michel Serres, é a sua capacidade de crítica, sua postura acadêmica, sua responsabilidade com o conhecimento. Quanto aos sites online, é um problema de legislação.

O conhecimento deve ser personalizado, apropriado pelo aluno, deve ter o rosto e a inteligência do aluno. Nenhum site é capaz de fazer isso sem a construção dialógica de um conteúdo partilhado por professor e aluno. A desonestidade da sociedade civil está na escola e na universidade. É preciso encontrar novas formas que suplantem esse modelo arcaico de formar cidadãos do mundo, para que eles estejam comprometidos com uma ética fundada na co-responsabilidade e no bem comum.
JORGE THUMS
* Doutor em Educação pela Pontifícia Universidade de Salamanca (Espanha) e professor de ética do departamento de Filosofia da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra).

Publicidade na internet brasileira cresceu 25% em 2009 a 2010

Dados do Projeto Inter-Meios divulgados nesta quarta-feira (24/3) revelam que, em faturamento, internet aproxima-se do rádio; TV cresceu 7,65%.
A publicidade na internet foi a que mais cresceu em 2009, com faturamento bruto de 25,16% em comparação com 2008, segundo números do Projeto Inter-Meios divulgado nesta quarta-feira (24/3).

O total faturado pelo setor em 2009 alcançou 950,4 milhões de reais - no ano anterior, esse valor foi de 759,3 milhões. Com esse resultado, a fatia da internet passa a representar 4,27% do bolo publicitário brasileiro.

O resultado aproxima-se da previsão do Internet Advertising Bureau, que em março de 2009 afirmou que a publicidade na internet brasileira iria receber investimentos de 1 bilhão de reais.

Apesar de continuar a ser destaque, essa mídia não conseguiu repetir o estonteante desempenho de 2008, quando cresceu 44,18% em relação ao ano anterior, e nem de 2007, quando cresceu 45,76% comparado a 2006.

Outras mídias
Em comparação, a TV aberta - que representa 60,92% do mercado - viu seu faturamento crescer 7,65% em 2009, para 13,6 bilhões de reais. Em 2008, esse número foi de 12,6 bilhões.

Até o rádio cresceu mais que a TV. A mídia apresentou crescimento de 9,35% no período - o faturamento publicitário deste meio em 2009 foi de 986,9 milhões de reais, apenas 3,8% superior ao da internet.

No ano, a TV por assinatura teve crescimento pequeno (2,52%). O setor fechou 2009 com faturamento de 822,9 milhões de reais - no ano anterior, foi de 802,7 milhões. Sua fatia no faturamento da mídia nacional no ano foi de 3,69%.

Entre os setores de mídia que viram seu faturamento encolher em 2009 estão o de cinema (-7,57%), revista (-6,18%), jornal (-8,11%) e guias e listas (-19,7%).

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Como usar a poderosa ferramenta chamada publicidade?

Último dia do MaxiMídia 2010 mostra o poder da publicidade e o bom momento do Brasil

Fim do MaxiMídia 2010. Após três dias e 16 mesas de debates, é consenso geral de que a hora do Brasil é essa, e nossa publicidade tem de aproveitar o momento.

Jaime Troiano, do Grupo Troiano de Branding, foi chamado para palestrar pontualmente às 11h. Em sua apresentação, Troiano revelou uma realidade pouco conhecida pela maioria: no mundo globalizado, as marcas regionais ainda têm muito espaço. O seminário "Longe dos olhos (nossos), perto do coração (deles): o carisma das marcas regionais" provou que isso é verdade.

O empresário acredita que o fato se dá pelo balanceamento do high tech com o high touch. "A tecnologia é boa e realmente veio para ajudar, mas ainda temos de dar valor ao contato pessoal com o cliente", revelou. Troiano acrescentou que, se pensarmos em todos como números, acabamos nos esquecendo de que cada um é diferente e perde-se a noção de quem está do outro lado.

Na região Centro-Oeste do Brasil, por exemplo, as marcas locais representam 72% do faturamento do mercado, um número realmente significativo. Em Minas Gerais, Espírito Santo e no interior do Rio de Janeiro, esse número é de 63%. Ao final, provando que existe espaço para peixes de todos os tamanhos, apesar de nadarem com alguns tubarões, Troiano pediu: "Abaixo o etnocentrismo!".

Em seguida, o americano Laurence Boschetto, da Draftfcb, falou sobre a velocidade do mundo atual, conectado, no qual você conquista ou perde um cliente em apenas 6,5 segundos. Aliás, era justamente esse o nome do seminário: "Você tem 6,5 segundos para captar a atenção do seu consumidor. Pronto, acabou".

Segundo o estudo do americano, essa é a média de tempo que o consumidor em potencial gasta para avaliar um anúncio em todas as diferentes formas de mídia. Nessa nova e veloz configuração, o mundo virtual vem como uma poderosa arma, tanto para criar quanto para destruir ícones e marcas. Ele exemplificou isso citando o nome de Lady Gaga, que, segundo Boschetto, foi a última grande marca criada no meio virtual. Mas faz ressalvas. "Com a mesma velocidade que ela apareceu, o mesmo veículo que a promoveu será responsável por seu desaparecimento", previu.

Após a habitual pausa para o almoço, foi a vez de uma das palestras mais construtivas em termos de debate. "High Tech & High Green" juntou Fred Gelli, da Tátil, agência envolvida com algumas campanhas sustentáveis e Fábio Gandour, da IBM, segundo o próprio, um pessimista. Pyr Marcondes, do Grupo M&M, foi o mediador.

Antes de começar, Gandour já foi logo avisando: "Talvez a organização deva oferecer um Prozac para cada, meu discurso promete ser um pouco depressivo", brincou. Ele foi o primeiro a ter a palavra e, de cara, disse não acreditar nem um pouco no "modismo green". "Minha consciência ecologicamente correta existe faz muito tempo, bem antes de isso virar moda. Por isso, sei o quanto é difícil".

Para ele, a proposta das propagandas sustentáveis são paradoxalmente impossíveis, já que estimula o consumo, enquanto que, para ajudarmos nosso planeta, esse número teria de diminuir drasticamente. "Quer realmente ajudar o planeta: é fácil parar de usar couro? É fácil parar de comer carne? É fácil ir a pé ou de bicicleta ao trabalho?", perguntou ele, dizendo que essas são atitudes legítimas para uma pessoa que tem consciência ecológica e sustentável.

Antes de passar o microfone, Gandour provocou seu colega de palestra ao falar para Fred Gelli que se ele não fizesse sua apresentação, pouparia bits que significam milhares de elétrons. Gelli concordou com muitas das coisas afirmadas por Gandour, mas disse que muitas marcas estão realmente empenhadas na questão, e não apenas usando a "moda Green", como definiu Gandour, a seu favor. "As marcas farsantes têm teto de vidro e, eventualmente, irão cair por terra".

Depois de falar pouco, Gelli apresentou alguns cases de sucesso de marcas engajadas na questão.
Sem ter tempo nem para descansar por alguns minutos, Pyr Marcondes passou de mediador à palestrante e, em poucos minutos, falou sobre a Plataforma ProXXIma, lançada pelo Grupo M&M no ano passado.

A plataforma cumpriu totalmente com objetivo de juntar os conceitos de marketing e comunicação de maneira integrada e em diversas formas de mídia. Segundo Marcondes, o produto hoje ainda é único no segmento.

Para terminar o MaxiMídia 2010 com chave de ouro, Jim Andrews, da IEG, veio dos EUA para provar que, atualmente, o patrocínio é uma das formas mais eficazes de marketing. A palestra de nome "Maximizando o impacto do patrocínio nos negócios" ainda contou com Fernando Bomfiglio, da Souza Cruz, e com Paulo Koelle, representando a Procter & Gamble, além de Sérgio Ajzenberg, da Divina Comédia, como moderador.

Antes de começar sua fala, o americano fez uma crítica a seu país em forma de elogio para o Brasil. "É difícil para eu vir para um país tão promissor e cheio de oportunidades. Eu já morei em um país como esse", brincou. Por meio de gráficos, Andrews mostrou que, nos últimos três anos, o patrocínio cresceu muito mais do que qualquer outra forma de marketing, ou, durante a crise, foi um dos que menos caíram.

Hoje, com um mercado muito mais segmentado, o empresário disse que, após o boom da Olimpíada de Los Angeles, em 1984, o esporte passou a ocupar cerca de 90% dos patrocínios empresarias nos EUA. Agora, porém, esse número já é muito mais distribuído. Para o sucesso no segmento, não basta só o dinheiro investido. "A grande pergunta que um patrocinador precisa se fazer é: sentiriam minha falta caso eu não participasse esse evento?", enfatizou ele.

Após sua fala, os debatedores e o público interagiram sobre estratégias eficazes e ineficazes de patrocínio, e o que fazer quando o patrocinador se encontra em uma posição delicada em decorrência de sua ligação com determinada marca ou indivíduo. Logo, surgiu o exemplo do golfista Tiger Woods que, recentemente, se viu envolvido em um comentadíssimo escândalo sexual. "Acho que esse é o momento do patrocinador mostrar seu lado humano, e apoiar em todas as questões possíveis", opinou Andrews.

Após mais algumas perguntas, o americano se despediu do público e agradeceu a oportunidade de participar do evento.

Fim do MaxiMídia 2010. Após muito se debater, ficou provado que o marketing está se tornando uma ferramenta cada vez mais poderosa em nosso mundo globalizado. Resta saber se os profissionais da área saberão fazer o uso correto dessa arma.

Desempenho influencia pagamento de agências de publicidade

No dia 20 de abril de 2009, a Coca-Cola anunciou que ao invés de pagar as agências de publicidade por hora, vai fazê-lo de acordo com o resultado alcançado.

O setor, que vem sofrendo com a recessão, não recebeu bem a notícia. A expectativa é que os gastos com publicidade em todo o mundo diminuam cerca de 7% em 2009. A Economist diz que o momento não é oportuno para se discutir uma mudança na forma de pagamento.

Desde os anos 1970, as agências de publicidade geralmente são pagas por um regime de horas trabalhadas. O novo modelo anunciado pela Coca-Cola cobre os custos da agência e oferece um bônus de até 30%. A empresa afirma que o objetivo não é cortar gastos, mas sim estimular a criatividade. A gigante Procter & Gamble também vem adotando esta forma de pagamento às agências que lhe prestam serviço.

Fontes: Economist - Advertising's new model: Clock-watchers no more

O FIM DA PUBLICIDADE

Num país distante daqui, um sujeito estava vendo tevê. Passou um comercial de cerveja. O sujeito sorriu. Na verdade, gargalhou. Ele gostava de comerciais como aquele, com bom humor. Aí ele olhou para o lado e viu que seu filho tinha gostado também: “Legal esse né, pai?”. Concordou. E passou a odiar aquele comercial.
Como é que podia um comercial engraçado, agradar também ao seu filho, um imberbe menor de idade? Se eu, que sou inteligente para discernir entre o certo e o errado, quase gostei desse comercial como não estará a legião de pobres incautos consumidores?
Decidiu escrever uma carta para o Congresso. Algum deputado leu e concordou: inteligente, já havia pensado nisso. Fez um projeto de lei que foi votado e… pronto, salvou a sociedade: nunca mais haveriam comerciais de cerveja a infestar as ingênuas e influenciáveis cabecinhas.
Tempos depois, outro consumidor atento reparou nos comerciais de cosméticos. Ora, raciocinou, a busca pela juventude eterna, a celebração da estética em detrimento do conteúdo verdadeiro de nossas almas. Isso corrobora o abismo entre os despossuídos, que estarão irremediavelmente associados ao conceito do “feio” enquanto aos mais ricos e abastados caberá sempre a imagem de jovialidade, beleza e saúde. Solução: fim da propaganda de cosméticos em geral.
Todos aplaudiram no congresso daquele país. Mas, eis que outro senador, igualmente inteligente (mais que a média da população daquele país, com tão poucos consumidores inteligentes) levantou outra questão. Se automóveis atropelam e matam, então melhor seria que não fossem anunciados para não despertarem nas próximas gerações a vontade de dirigi-los.
Foi por aclamação. aprovado. Assim como a emenda contra propagandas de hambúrgueres, e, já que esse era o assunto, de alimentos e restaurantes em geral, que era mesmo um despautério num país com tanta fome se admitir propaganda mostrando pessoas felizes comendo.
Aliás porque era mesmo que as pessoas tinham que estar alegres na publicidade? Para despertar rancor nos entristecidos? E ficou proibido o sorriso na propaganda daquele país. No máximo seria permitida uma leve insinuação, de canto de boca. E depois da meia-noite, já que os tristes dormem cedo. Alguém lembrou dos insones solitários. E cortaram do texto aquela liberalidade.
Propaganda de moda? Segregacionista. De sabão em pó? Racista, sempre que valoriza o branco. De banco? Pelo amor de Deus, será que ninguém ainda parou para ver o que está embutido nas mensagens dos comerciais de banco, gente? A sensação de que só com o dinheiro se pode ser feliz, lógico! Cartão de crédito? Este mês até sem dinheiro você pode ser feliz, caramba.
Nos jornais, a imprensa apoiava cada uma das medidas. Alguns jornalistas adoravam a idéia de que seus salários são integralmente pagos pelo leitor que compra jornal na banca: publicidade só enfeia o conteúdo editorial.
A sociedade acuada pela sórdida propaganda apoiava as medidas. E reclamava de toda a publicidade que brincasse com qualquer uma das suas convicções pessoais. Gordo, não pode, magro também, . Padre, freira, careca, viúva, estudante, feio, bonito, mais ou menos feio, surfista , narigudo…nem pensar. Satirizou homem, é feminista. Mulher, lógico, é machista. A sociedade estava de mau-humor.
Até que um dia, alguém na casa do vizinho sorriu. Na verdade, gargalhou. E o sujeito que ouviu aquilo, não se sabe por que, teve a intuição de que aquilo tinha alguma coisa a ver com a *&*%#!+*# (a palavra “propaganda” tinha sido proibida). Será que haviam inventado o câmbio negro de *&*%#!+*# e o meu vizinho conseguira com traficantes uma fita de vídeo cheinha de *&*%#!+*#s engraçadas?, pensou o formador de opinião. Pelo sim pelo não, ele chamou a polícia.

Empresas exploram publicidade em espaços públicos VG em troca de favores


No segundo ano de seu primeiro mandato, o prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos (PR), sancionou a Lei Complementar n°. 2880/2006, que estabelece parceria entre o poder público municipal e empresas de publicidade externa – aquelas que vendem anúncios em outdoors, front lights, backlights e outras mídias do gênero. No entanto, o acordo é uma verdadeira “caixa preta” – ninguém sabe como é que essas companhias fazem os repasses e qual a base de cálculo para se chegar ao valor que elas teriam que recolher ao erário público por conta da tal parceria.

O VG Notícias teve acesso com exclusividade a documentos comprometedores que revelam como funciona o esquema na prefeitura. Os recursos, que deveriam ser investidos no município em benefício da população, conforme previa a parceria, estão sendo destinados para atender interesses particulares de Murilo e seus aliados – como, por exemplo, para financiar campanha político-eleitoral.

Segundo consta no relatório da empresa Cidade Verde Painéis Publicitários Ltda (Atalaia), uma das parceiras da prefeitura, em 2006 ela confeccionou 100 mil panfletos em fotolito, no valor R$ 4,3 mil; 300 mil santinhos em policromia; 400 mil santinhos de propaganda eleitoral; 100 mil panfletos para Benedito Pinto, ex-secretário de Serviços Públicos de Várzea Grande, que era candidato a deputado estadual à época; entre outros materiais – totalizando R$ 32.845,00.

Já nas eleições de 2008, a mesma empresa realizou para a prefeitura “patrocínios diversos”, entre eles santinhos e marcadores de página para o então candidato a vereador Marcelo Costa (hoje diretor do Centro de Especialidades Médicas do município). Outros candidatos a vereador também foram agraciados, identificados no relatório como Vanda, Escalope e Willian Santos.

A “Cidade Verde” também confeccionou, com dinheiro público, folhetos com plano de governo de um candidato identificado como Wanderlei, além de informativos do candidato Misael Galvão. Praguinhas para convenção partidária, banners, faixas e painéis diversos – no valor de R$ 8.250,00 – e produção de outdoor para agradecimento pela reeleição de Murilo Domingos também fazem parte dos serviços, que naquele ano totalizaram R$ 28,2 mil.

Já com a empresa Cuiabá Outdoor, o desvio do dinheiro da parceria ocorreu na forma de aquisição de materiais de construção – não para obras que a prefeitura viesse a realizar, mas, conforme atesta nota fiscal, a servidores do município, provavelmente direcionados a terceiros. Entre os materiais entregues estão companhia estão carreta de pedra brita, areia lavada e sacos de cimentos, adquiridos na Todimo Materias de Construção Ltda. A Cuiabá Outdoor também patrocinou, com dinheiro que deveria ser repassado à prefeitura de Várzea Grande, santinhos para o candidato de Cuiabá Zito Adrien, que disputava uma vaga na Câmara Municipal em 2008.

Estranhamente, consta que algumas entregas desses materiais de construção teriam sido feitas para o endereço da empresa Saldanha Pré-Moldados, situada na Avenida Fernando Correa da Costa, 6622, em Cuiabá. Entretanto, o empresário Leonardo Dória Saldanha, quando procurado pela reportagem, negou que tenha recebido qualquer tipo de material da prefeitura – e assegurou que construiu três pontes para o município, mas teria recebido em cheque da prefeitura e não em produtos.

Por conta dessas ligações suspeitas, a promotora de Justiça Maria Fernanda Correa da Costa, que atua na Promotoria do Meio Ambiente de Várzea Grande – órgão do Ministério Público de Mato Grosso (MPE), já solicitou a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Sinfra) que apresente documentação que comprove o pagamento das taxas tributárias pelas empresas que exploram os espaços públicos.

Segunda a promotora, o mesmo procedimento será feito as empresas para confrontar os dados. Constatado o desvio de recursos por meio desta parceria – os promotores Maria Fernanda e Tiago Souza, podem ingressar com ação por improbidade administrativa contra o prefeito Murilo Domingos.

Prefeitura e empresas confirmam troca de favores, mas escondem detalhes: O coordenador dos Setores de Fiscalização de Posturas e Parcerias, da prefeitura de Várzea Grande, Humberto de Macedo Zorzetti, em entrevista ao VG Notícias, disse que os materiais de construção fornecidos pelas empresas de publicidade “parceiras” da prefeitura foram para reformas de pontes e cemitério, sendo o restante enviado para a Secretaria Municipal de Viação, Obras e Urbanismo.

Zorzetti não soube quantificar, porém, que tipo de materiais e nem as empresas que os cederam. Ele também disse que a partir de agora não haverá mais parceria – e as companhias terão que recolher as taxas devidas por meio da Secretaria Municipal de Fazenda. O coordenador alegou também que não foram contabilizados os dados da parceria referentes a 2009 e 2010.

Embora tenha afirmado que as parcerias acabaram, Zorzetti assinou em 02 de janeiro de 2010, novo Termo de Parceria com a empresa Penalux Indústria e Comércio de Luminosos Ltda. A Cláusula Segunda estabelece como objeto do contrato a “doação” ao município de Várzea Grande de R$ 40 mil referentes a outorga e taxa de publicidade de espaço público. Além disso, em 17 de junho de 2010, o coordenador também liberou alvará para a empresa Teodoro & Caldeiras Painéis, até 2012, que em troca fez pagamento para a prefeitura em forma de materiais.

A reportagem também entrou em contato com o empresário Antônio Carlos Lopes Zitelli, da Cuiabá Outdoor, mas ele disse por meio da secretária que não daria entrevista.

Já Rodrigo de Almeida Martha, da Penalux, que atualmente mantém contrato de parceria com a prefeitura, confirmou que fez placas de sinalização para diversas secretarias da prefeitura, entre elas a Secretaria de Obras. Ele se recusou, entretanto, a apresentar comprovantes do serviço – alegando que se trata de assunto comercial, que só diz respeito à prefeitura e sua empresa. O empresário também não mencionou a quantidade de serviço prestado ao município e tampouco o valor pago pelos espaços públicos

Fiat Linea: no lugar do motor, músicas

VOX NEWS - 16/11/2010

A Fiat lança a campanha da nova fase do Linea, agora com o motor E-torQ 1.8 16V, mais silencioso e potente. O carro marca o retorno da Fiat ao segmento de sedans médios no país.

Criada pela agência Leo Burnett, a campanha é composta pelo filme “Fantasia”, que enaltece o novo motor e o seu principal diferencial: ser silencioso e ao mesmo tempo potente. No lugar do ronco do motor comum ao ligar o carro, o roteiro traz um seleção de músicas.

Faturamento do Facebook com publicidade vai superar US$ 1 bilhão

O faturamento com publicidade do site de relacionamentos Facebook quase duplicará este ano para chegar a US$ 1 bilhão no mundo, estima um estudo divulgado nesta quinta-feira pela empresa eMarketer.

"Os gastos publicitários aumentam rapidamente, e os publicitários não podem ignorar o público massivo", considerou Debra Aho Williamson, analista da empresa citada no estudo.

Segundo a eMarket, o faturamento com publicidade do Facebook chegará a US$ 1,285 bilhão em 2010, sendo US$ 835 milhões nos Estados Unidos, contra US$ 665 no ano passado. A eMarketer prevê que chegará a US$ 1,76 bilhão em 2011.

O site de relacionamentos obtém "pelo menos a metade" de seu faturamento da ferramenta que colocou à disposição dos publicitários para que eles mesmos criem e comprem os anúncios que pretendem publicar na coluna direita dos perfis dos usuários, estimou a empresa.
Fonte: Folha.com

Filmes e publicidade elevam lucro da Time Warner no trimestre


Lucro líquido subiu 7,3%, para US$ 562 milhões.
Companhia atribui resultado à expansão internacional e a novas séries.

Um aumento na venda de publicidade e o lançamento de filmes de sucesso impulsionaram o lucro da Time Warner no trimestre. Os números ficaram acima das estimativas de Wall Street e levaram a empresa a aumentar sua previsão de resultados para o ano todo.

O lucro líquido do conglomerado subiu 7,3%, para US$ 562 milhões (US$ 0,49 por ação). Excluindo itens extraordinários, o ganho foi de US$ 0,50 por ação, acima das expectativas dos analistas, que esperavam cerca de US$ 0,46.

As receitas somaram US$ 6,4 bilhões, um crescimento de 8% - maior taxa desde o segundo trimestre de 2008. O faturamento geral com publicidade subiu 11%, sendo 14% na TV e 4% em revistas.

Filmes como "Fúria de Titãs" e "Sex and the City 2" foram sucesso de bilheteria e ajudaram a elevar o faturamento da divisão de entretenimento em 8%, para US$ 2,5 bilhões. Na unidade de canais de TV, dos quais fazem parte HBO, CNN e TNT, a receita subiu 11%, para US$ 3,2 bilhões, com aumentos de 9% em assinaturas, 14% em publicidade e 10% em licenciamento de conteúdo.

Razões do aumento

A Time Warner atribui essa melhora ao aumento de tarifas de assinatura nos EUA, à expansão internacional e a novas séries, como The Pacific e True Blood. Na divisão editorial, a receita ficou estável em US$ 919 milhões. O crescimento de 4% na publicidade foi anulado pela queda de 23% em outras fontes, como assinaturas de revistas. A Time Warner publica as revistas Time e People, entre outras.

Agora o conglomerado espera encerrar o ano com aumento de pelo menos 20% no lucro ajustado de operações continuadas - que foi de US$ 1,83 por ação no ano passado. A previsão anterior era de alta de 15% a17%.

Gastos da Presidência com publicidade somam R$ 200 milhões

Em comparação com 2009, aumento do gasto será de 16%. Valor representa um terço do orçamento publicitário dos órgãos federais.

Os gastos da Presidência da República com publicidade vão ter um incremento de 16% neste ano. De acordo com a lei orçamentário aprovada pelo Congresso Nacional, as despesas com o setor vão passar de R$ 171 milhões para R$ 199,2 milhões.

O montante corresponde a quase um terço do orçamento publicitário de todos os órgãos públicos federais (R$ 700,4 milhões). No entanto, a previsão de aumento dos gastos esbarra na lei eleitoral, que determina que, em ano de eleições, as despesas com publicidade não podem ultrapassar a média dos três anos anteriores ou o valor utilizado no ano imediatamente anterior.

Segundo a ONG Contas Abertas, responsável pelo levantamento junto da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), a previsão de gastos não inclui a publicidade das estatais e sociedades de economia mista, como a Petrobras e o Banco do Brasil (BB).

A diferença entre 2009 e 2010 está nos desembolsos com a publicidade institucional, que se limita a divulgar informações sobre obras, atos, programas, metas e resultados da União. O valor previsto no ano passado era de R$ 139 milhões, enquanto neste ano está em R$ 167 milhões.

Já a publicidade de utilidade pública, que dá legitimidade aos comunicados oficiais do governo, terá, em 2010, R$ 32,2 milhões. Neste caso, não há elevação significativa, já que o volume orçado no ano de 2009 foi de R$ 32 milhões. Isto é, uma diferença de apenas R$ 200 mil entre um ano e outro.

Visando respeitar os limites impostos pela justiça eleitoral, a Secom informou que o governo não irá utilizar todos os recursos previstos no orçamento. Em 2009, contudo, o governo ultrapassou a meta inicial e gastou R$ 158,1 milhões com publicidade institucional, 14% a mais do que previa a lei orçamentária.

A expansão, segundo a secretaria, se deve à realização de pesquisas de opinião e também aos investimentos feitos em ações no exterior. Economista da Contas Abertas, Gil Castelo Branco lembra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou o trecho da proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que previa que a despesa empenhada em publicidade não poderia exceder os valores de 2009.

"Para justificar o veto, Lula alegou que campanhas de utilidade pública em setores como educação, trabalho e segurança no trânsito poderiam ficar comprometidas, o que, na sua opinião, traria riscos e prejuízos para a população", recorda Castelo Branco.

O economista ressalta que as despesas da Presidência com campanhas publicitárias incluem a Casa Civil, da ministra e eventual pré-candidata do PT ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff.

Recentemente foi ao ar uma propaganda que apresentava um balanço dos programas sociais do governo federal, como o Bolsa Família, que junto com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), deve ser uma das principais vitrines da campanha de Dilma.

Para o cientista político Rui Tavares Maluf, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política (Fesp), o crescimento dos desembolsos de qualquer governo com publicidade revelam a linha tênue que separa a autopromoção de autoridades e o direito do cidadão em ter acesso às informações.

"É inegável a necessidade de se ter um espaço para divulgar suas ações até como uma forma de orientar a sociedade. Acontece que, ao mesmo tempo, a publicidade pode servir como um instrumento de cooptação. Isso foi pior nos primeiros anos após a redemocratização (1985)", observa Maluf.

Atualmente, avalia o cientista político, o eleitorado está muito mais atento ao que se passa nas esferas governamentais. "Por isso, raramente, vemos hoje a publicidade ter um efeito positivo se ela está descolada da realidade. De qualquer maneira, a vigilância se faz necessária", acrescenta.

A partir de julho deste ano, também estará proibida a propaganda institucional dos governos, uma vez o ano em curso é de eleições. As exceções ficam por conta de produtos e serviços que disputam mercado e aos casos de urgência pública reconhecidos e autorizados pela justiça eleitoral.

Publicidade irregular é combatida no Centro do Rio


Agentes da Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop) realizou na manhã desta quinta-feira uma operação Choque de Ordem contra a publicidade irregular em prédios do Centro. Homens utilizam técnicas de rapel faixa informando que era propaganda irregular.

A empresa responsável pela colocação do painel explorava o espaço para a publicidade em área de Corredor Cultural e Histórico, que não permite propagandas. Tanto o condomínio quanto a empresa responsável pelo anúncio já haviam sido notificados quatro vezes, sendo a última delas em agosto deste ano.

As ações para combater a propaganda ilegal iniciadas em janeiro de 2009 retiraram já 337 painéis irregulares. Participaram do Choque de Ordem contra a publicidade irregular no Centro cerca de 20 pessoas, entre agentes da Seop, da Fiscalização de Atividades Econômicas (FAE), guardas municipais, técnicos da Defesa Civil e policiais militares.

Google impressiona Wall Street com crescimento em publicidade

NOVA YORK (Reuters) - Mais de 12 corretoras elevaram suas metas de preço para as ações do Google após a divulgação dos resultados trimestrais da companhia, que mostram que o maior site de buscas do mundo conseguiu ampliar seus negócios para além das pesquisas na Internet, com os novos setores ganhando força na empresa.

O balanço do terceiro trimestre do Google, divulgado na quinta-feira, surpreendeu analistas, que esperavam resultados bem menores, levando suas ações a saltarem 10 por cento só na manhã desta sexta-feira.

Corretoras como BofA Merrill Lynch e J.P.Morgan elevaram suas metas de preço para as ações, além de alterar suas recomendações para "buy".

Analistas afirmaram que o otimismo se deve, especialmente, ao crescimento registrado nos setores de publicidade e móvel, algo que o mercado espera há tempos.

"O principal negócio da companhia tem bons níveis de crescimento, mas o que vem se tornando o mais interessantes é o rali nos setores menos ligados a buscas", disse o analista da Caris & Co, Sandeep Aggarwal, ao elevar sua recomendação para a companhia de "average" para "buy".

Investidores temiam que o Google, na busca por novas fontes de crescimento, estaria gastando demais em iniciativas como o sistema operacional para smartphones Android, aquisições e projetos de energia renovável de retorno incerto.

Mas o Google divulgou que suas operações móveis e de publicidade geraram uma taxa anualizada de receita de mais de 1 bilhão e 2,5 bilhões de dólares respectivamente, tirando o foco de seus investimentos em smartphones e projetos online.

"Não há muito do que reclamar nos resultados do Google, disse o analista Ross Sandler, da RBC Capital Markets, que elevou sua meta de preço das ações de 600 para 690 dólares.

Os negócios de publicidade online do Google incluem YouTube, o Google display network e as operações do DoubleClick. Já no setor móvel, a companhia opera buscas, aplicativos para celular e o AdMob.

A maior transparência nesses setores, aliado ao maior crescimento no tradicional setor de buscas, ajudará o Google a elevar seu valor de mercado, segundo analistas.

Às 16h48 (horário de Brasília), as ações da companhia avançavam 11,12 por cento, para 601,04 dólares, após chegar a atingir a marca dos 600 dólares pela primeira vez desde janeiro no começo da sessão.

(Reportagem de Ritsuko Ando)

Publicidade on-line cresce, mas enfrenta desafios no país

Apesar de vista com restrições por algumas agências de publicidade, a web está se tornando uma mídia cada vez mais procurada e parte estratégica de campanhas publicitárias de anunciantes de peso no Brasil. Levantamento feito pela IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau) revela que o crescimento médio anual da publicidade on-line no país ficou entre 32% e 35% nos últimos sete anos, sendo que somente no ano passado atingiu a casa dos R$ 950 milhões. Entre 2008 e 2009, ainda de acordo com a associação de mídia interativa, o número de anúncios na internet cresceu 93%. Para este ano, a projeção é que haja uma expansão de 25,4%, totalizando R$ 1,3 bilhão.

E a perspectiva para os próximos anos é que o negócio de publicidade on-line cresça ainda mais, à medida que o uso da rede mundial se popularize no Brasil. Atualmente, o número de brasileiros com conexão à internet ultrapassa 67 milhões, segundo dados do Ibope Nielsen Online. Considerando apenas as pessoas que efetivamente acessaram a rede mundial de suas casas e do trabalho, os chamados usuários ativos, o país registrou 37,5 milhões de internautas em maio deste ano, crescimento de 1,8% frente aos 36,6 milhões computados em fevereiro.

Em razão desse crescimento, que vem se mantendo ano após ano, e da melhoria do poder aquisitivo da população, os especialistas preveem uma forte expansão no número de usuários de internet e, por tabela, um grande potencial de crescimento da publicidade on-line no país. Outro fator que deve contribuir para esse avanço é o fato de e a publicidade na internet ainda ter muito espaço para crescer no Brasil. Segundo o IAB, os anúncios on-line ficaram com apenas 4,3% do bolo publicitário no ano passado - contra um índice de 70% da propaganda em TV.

O diretor presidente do IAB Brasil, Ari Meneghini, observa que o crescimento da web no Brasil, embora muito rápido, ainda está longe de se equiparar ao de outros países. Nos Estados Unidos, por exemplo, a web responde por quase 27% de todo o mercado publicitário, com uma taxa de crescimento médio anual entre 11% e 12%. Meneghini faz questão de frisar que somente o crescimento da publicidade on-line dos EUA já é maior do que todo o gasto com anúncios digitais no Brasil. No Reino Unido, que tem o maior investimento publicitário em internet do mundo, a rede mundial já responde por 30% do faturamento do setor.

O executivo da IAB Brasil observa que a internet teve um desenvolvimento tardio no Brasil, pois só passou a ser considerada um negócio em 2003, quando os primeiros levantamentos de audiência e investimentos foram feitos. Antes disso, diz ele, a rede mundial não era encarada como fonte de receita nem como meio de comunicação, já que não havia como saber se as pessoas ficavam realmente on-line ou não. Segundo Meneghini, se forem levados em consideração a idade do mercado e seus níveis de crescimento, atingir 5% do bolo publicitário total do país e faturar R$ 1,3 bilhão em sete anos é muito bom.

Modelo inerte

A fatia ainda pequena de investimentos em anúncios na internet é atribuída por Fernando Tassinari, diretor geral da agência digital Razorfish para o Brasil, há uma inércia do modelo de negócio da publicidade no país. Segundo ele, as agências ainda ganham muito dinheiro com a propaganda na TV, por isso não desejam que isso mude. "O anunciante hoje deixa toda a responsabilidade pela estratégia de marketing nas mãos das agências de publicidade, e enquanto o modelo de remuneração for o mesmo, a situação permanecerá a mesma." Na opinião do executivo, a mudança partirá dos clientes, e não dos que sempre se beneficiaram do modelo vigente.

De acordo com o diretor de publicidade do UOL, Enor Paiano, esse modelo de remuneração é assim porque a publicidade, de forma geral, é um setor econômico que sempre foi muito bem, mesmo durante a crise econômica mundial. "Ainda há muita gente que ganha muito dinheiro assim, e são elas as maiores interessadas na permanência desse ciclo vicioso."

Ana Maria Nubié, vice-presidente de atendimento da agência digital Click, observa que isso acontece porque é muito mais fácil anunciar na TV aberta – é o retorno mais garantido – do que na internet. Ela ressalta que a televisão no Brasil ainda é muito presente no cotidiano das pessoas, além disso, um anúncio veiculado na TV aberta só precisa ser produzido uma vez. "Na internet, ao contrário, o anúncio precisa ser direcionado para inúmeros canais, em vários formatos diferentes e ainda permitir a interação com o público." De todo modo, Ana Maria alerta que a interação que a internet possibilita com o consumidor vai atrair anunciantes, portanto se as agências não começarem logo a trabalhar para acompanhar esse desenvolvimento e chegar a um modelo de negócio, ficarão para trás.

Tassinari, da Razorfish, corrobora a opinião da executiva e acrescenta que as empresas de marketing no Brasil ainda não têm conhecimento suficiente para entrar no mercado digital. Ele acha que as agências não estão preparadas para lidar com a interação e o envolvimento das pessoas que a internet permite "A audiência de um anúncio digital não é passiva, como a da TV, e isso assusta as agências, que buscam convencer o cliente que é melhor aparecer na televisão."

Futuro promissor

Mesmo com números inexpressivos se comparados aos padrões internacionais, o diretor geral da Razorfish acha que a publicidade digital já apresenta um desempenho satisfatório no país. Tassinari calcula que em dois anos a internet atingirá um patamar realmente significativo dentro do bolo publicitário e que o mercado passará por uma transformação importante.

Para o portal de internet UOL, por exemplo, a receita com publicidade já ultrapassou a receita obtida com assinaturas. O faturamento da empresa com anúncios on-line no segundo trimestre deste ano cresceu 40%, para R$ 140,2 milhões, enquanto o faturamento com assinaturas manteve-se estável em R$ 129,2 milhões. O diretor de publicidade do portal, Enor Paiano, vê essa mudança na origem da receita do site como "normal", algo que já era esperado desde 2005, quando foi feita a abertura de capital (IPO) da empresa. Ele salienta que a disparidade entre a verba publicitária da internet no Brasil e o nível de penetração, apesar de gritante, também era previsível e não deve durar muito tempo. O argumento de Paiano é que todo novo meio de comunicação demora algum tempo para se consolidar, mas avalia que a internet tem mostrado uma evolução muito boa.

Para diretor de publicidade do UOL, a inércia existente hoje na publicidade no Brasil, que direciona a maior parte da verba publicitária para a TV, deve ser quebrada nos próximos anos, já que os anunciantes querem resultado. "E não existe meio de comunicação que cresça mais que a internet", afirma Paiano, acrescentando que, ainda neste ano, a audiência da internet ultrapassará a do rádio, que é um meio com mais de 80 anos de existência. "A agência que não conseguir enxergar isso não participará desse mercado", afirma.

Fonte: TI Inside

Alimentos: publicidade sem regras

A Justiça suspendeu temporariamente os efeitos da resolução 24 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que estabelece novas regras para a publicidade de alimentos e bebidas não alcoólicas. A decisão, que vale para todo o País, é da 16ª Vara Federal de Brasília, atendendo a pedido de liminar (determinação provisória) da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia).

Resultado de mais de três anos e meio de debates, a resolução publicada em junho deste ano entraria em vigor a partir de 28 de dezembro para prevenir a alimentação inadequada e os problemas decorrentes (obesidade, doenças coronarianas e renais, diabetes e cáries).

Entre outras regras, a publicidade desses produtos deveria ser acompanhada de alertas para possíveis riscos à saúde no caso de consumo excessivo. "A regulamentação sobre a propaganda de alimentos e bebidas com altos teores de açúcar, gorduras e sódio é urgente e necessária. Estamos muito atrasado em relação a outros países", diz Mariana Ferraz, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Desde a publicação, porém, a indústria de alimentos e o setor de propaganda apontaram que a mudança é ilegal e atenta contra a liberdade de expressão. Com a liminar, a indústria permanece desobrigada a cumprir a resolução. Em nota ao JT, a Abia diz que a Anvisa ultrapassou sua competência legal e que o assunto só poderia ser tratado por lei federal.

Mariana discorda. "A Anvisa tem competência para regular. O foco é o direito à saúde. Sobre o argumento de restrição de liberdade de expressão, o Código de Defesa do Consumidor prevê direitos contra a publicidade enganosa ou abusiva e legitima uma regulação do assunto por parte da Anvisa."

Para Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Pro Teste, a liminar é um retrocesso. "Tudo já foi discutido. Depois de participar das audiências e consultas públicas e de a norma ser publicada, a indústria vai á Justiça? Eles não querem que o consumidor perceba os alimentos não saudáveis."

Mariana defende ainda que a resolução é branda e disposições muito mais enfáticas não foram contempladas no texto final. "Na proposta inicial, as propagandas desses alimentos só poderiam ser veiculadas entre 20h às 6h e ficavam proibidos o uso de desenhos e personagens infantis nos comerciais, além do uso de brindes e promoções para crianças."

A Anvisa informou que não foi notificada oficialmente e que prefere não se manifestar.

Internet no Brasil não suporta demanda, diz relatório

A internet brasileira não está preparada para suportar as exigências atuais dos internautas.

É o que revela a terceira pesquisa "A Qualidade da Internet", feita pela Universidade de Oxford (Reino Unido) e pela Universidade de Oviedo (Espanha) com apoio da Cisco, empresa que fabrica equipamentos que conectam os computadores à rede.

Embora o Brasil tenha feito avanços para aumentar o número de domicílios conectados, a qualidade das conexões está abaixo da média.

Hoje, para que um internauta navegue e realize suas tarefas (trocar e-mails, baixar arquivos, assistir a vídeos, entre outras), as velocidades médias precisam ser de 3,75 Mbps (megabits por segundo) para o download (quando se baixa arquivos ou se acessa um site qualquer) e de 1 Mbps para o upload (quando se envia algo, e-mail ou mensagem instantânea).

O tempo de resposta (entre dar o comando e perceber que ele foi obedecido) não pode ser superior a 95 milésimos de segundo, segundo a pesquisa.

Em Fortaleza, apontada como a cidade brasileira com a melhor qualidade de internet, a velocidade de download auferida foi de 4,3 Mbps, ante 570 Kbps (kilobits por segundo) de upload. O tempo de resposta ficou em 114 milésimos de segundo.

A pesquisa indica que, nos próximos cinco anos, os internautas estarão consumindo mais capacidade de rede porque assistirão a vídeos sob demanda e farão videoconferências, entre outras aplicações sofisticadas.

Por isso, os especialistas estimam que, até 2015, um domicílio estará consumindo 500 GBytes mensalmente, ante os atuais 20 GB.

Para dar conta dessa quantidade de dados trocados via internet, será preciso investir mais para que as redes ofereçam velocidades de download de 11,25 Mbps e de 5 Mbps de upload com uma resposta de 60 milésimos de segundo.

MUNDO

Só 38 cidades no mundo já estão preparadas para essa nova fase --nenhuma no Brasil. No total, foram monitorados domicílios em 239 cidades e 72 países.

A Coreia do Sul continua liderando a lista de países líderes em internet, seguida por Hong Kong e Japão. O Brasil ocupa a 38ª colocação. Esteve na 41ª, em 2009, e na 36ª, em 2008.

Notícia "séria" lidera receita com publicidade na internet nos EUA

A Perfect Market, empresa que auxilia editores a maximizar a receita on-line via conteúdo de notícias, lançou ranking dos dez assuntos mais valiosos para publicação, o Índice Vault.

Esse índice mostra que, apesar de as notícias sobre celebridades gerarem muito acesso de internautas, são as reportagens consideradas "sérias" que lideram a receita de publicidade dos sites.

O índice faz uma combinação entre o valor recebido pela publicidade e os milhares de acessos a cada página.

"As histórias com real oportunidade de gerar receita não são aquelas sobre escândalos de celebridades, mas sobre assuntos difíceis, que afetam a vida das pessoas", diz a presidente-executiva da Perfect Market, Julie Schoenfeld.

Em primeiro na lista estão reportagens sobre os benefícios pagos aos desempregados americanos. Em seguida, vêm notícias sobre o vazamento de óleo no golfo do México. Em terceiro, sobre o recall de ovos de granja nos EUA.

Nenhuma notícia sobre celebridades aparece no ranking das mais rentáveis.

O índice foi elaborado com base em 15 milhões de notícias de 21 sites norte-americanos, analisados entre os meses de junho e setembro.

Influência da Mídia na Vida das pessoas…

A Influência que as novelas podem ter na vida das pessoas…

Acho que não só a novela, mas a mídia como um todo influencia de mais o modo de pensar, agir, e ser das pessoas.
A meu ver isso pode ser bom, mas pode trazer consequências muito ruins pras pessoas, primeiro porque eu acho, e é fato, que a mídia manipula o modo de ver das pessoas. Pega os fragmentos mais interessantes do que querem mostrar e publicam, fazendo com que as pessoas passem a ver as coisas do modo como querem.
Um exemplo que vi esses dias em um blog (perdão não me recordo qual, e também não o tenho mais em meu histórico para colocar o link), dois jornais, com um mesmo tema na capa. Creio que manifestos políticos entre a polícia e manifestantes. Em um a ilustração da capa era a polícia atirando bombas nos manifestantes, em outro era a polícia ajudando manifestantes feridos. Tudo aconteceu ali, no mesmo dia, mesmo momento. E tudo tem seus dois lados, tem sempre gente querendo fazer o bem, e sempre gente querendo fazer o mal…
Porém a mídia manipula o modo de ver das pessoas mostrando apenas fragmentos da verdade, partes interessantes que promovem seu ponto de vista, e podem ter consequências sérias, causar polêmicas talvez nem existentes, estragar a reputação de uma pessoa sem nem saber ao certo o que se passou… (Não sei se lembram, o caso do colégio aqui de São Paulo, onde uma criança disse que o professor tinha Molestado-a. Quando na verdade a criança nem sabia o significado da palavra molestar. Mas a mídia caiu em cima, sem nem saber a verdade, criticando, julgando. Resultado. O colégio faliu, o professor pelo que me parece entrou em depressão e não arrumou mais empregos, e a vida dessas pessoas caiu em perfeita desordem, tudo por um mal entendido).

Queria viver em um lugar onde a verdade fosse mostrada nua e crua, pra que cada um tirasse suas próprias conclusões sobre determinado assunto, mas como já aprendi na faculdade, é impossível ser imparcial no que você diz, você sempre está defendendo seu ponto de vista, mas sempre haverão muitos outros modos de ver uma mesma situação.

O que fazermos então?
Puts… Pra falar a verdade, acho que NADA!
Se ligarmos a tv, lermos jornais e revistas, ouvirmos rádios, lermos artigos científicos, vermos fotos de paisagens ou locais, enfim, tudo… Tudo sempre estará manipulado (mesmo que inconscientemente) pra que a gente veja o mundo a partir da visão de outra pessoa.
Cabe a nós, esperarmos, e tentarmos a sorte de sermos informados por meio de formadores de opinião que consigam mostrar as coisas de modo a não pender só para um lado…

Acho que é isso… e me desculpe se não consegui ser imparcial nesse post.

Posted in 1 on Julho 1, 2009 by Cibelle, no Pipoca virtual.

SEJA PURO: SEXO SEGURO NUNCA ESTÁ ERRADO

Criada pela JWT, a campanha estréia no Dia Mundial do Combate à AIDS, com nova identidade visual e posicionamento para o GAPA/BS, Grupo de Apoio à Prevenção à AIDS da Baixada Santista.
Com o conceito: “Seja Puro. Sexo seguro nunca está errado”, a instituição filantrópica quer aproveitar o momento oportuno para divulgar uma mensagem de advertência e conscientização sobre os números e riscos da AIDS. De forma leve e divertida, a campanha propõe o resgate da pureza das pessoas, deixando claro que o arquétipo de pureza mudou nas últimas décadas. Se por um lado, antigamente, puro era manter-se virgem. Hoje, justo seria dizer que puro é manter-se sadio, usando preservativo sempre.
A campanha conta ainda com o apoio de diversos ilustradores de duas agências de artistas: a Bernstein&Andriulli, de NY, e a Möve, de SP. Ao todo 11 artistas renomados (veja a lista completa abaixo) do mundo inteiro participam gratuitamente do projeto, com artes criadas para uma linha de camisetas assinadas pelos artistas e para cinco peças de mídia impressa que integram a campanha. As peças expõem o estilo e opinião própria dos artistas que pensaram cada qual a sua maneira, em situações com uma tensão sexual no ar, mas ilustraram seus personagens coroados por auréolas de camisinha, lembrando o público que para ser puro basta se proteger.

O esforço de mídia ainda conta com ações de internet, rádio, guerrilha e peças para ativação local que devem acontecer durante o período do verão. Além de três filmes produzidos em animação (parceria com a Digital 21 e a produtora de som Loop Reclame) com inserção bonificada na TV TRIBUNA de Santos, filiada da Rede Globo, desde dezembro até depois do carnaval.

Assista o primeiro filme da campanha aqui: http://www.youtube.com/watch?v=m1JMcunbtFA

Promoção em concessionária da Flórida: um rifle por uma caminhonete

WASHINGTON (AFP) - Uma concessionária de caminhonetes da Flórida, região sudeste dos Estados Unidos, triplicou suas vendas com uma promoção inusitada: um rifle AK-47 na compra de um veículo.

"Começamos na quarta-feira (11 de novembro), Dia dos Veteranos de Guerra. E em quatro dias triplicamos as vendas", afirmou Nick Ginetta, gerente de vendas da Nation Trucks, em Sandford.

A loja oferece na compra de uma caminhonete um bônus para a aquisição de um fuzil de assalto semiautomático Kalashnikov em uma loja de armas próxima.

"Queria fazer barulho, criar polêmica e que falassem de mim. Isto é publicidade. No entanto, não esperava este sucesso", declarou Ginetta, um ex-combatente que defende o direito ao porte de armas.

"Minha clientela é composta por atletas, caçadores, pescadores. Se eu vendesse Hyundai, não teria feito este tipo de promoção", explicou, em referência aos carros da montadora sul-coreana.

Em quatro dias a concessionária entregou 21 cupons para AK-47. A ideia é manter a promoção até o fim do mês, quando o estoque de 100 rifles deve chegar ao fim.

"Ninguém é obrigado a ter esta arma, pode pedir outra coisa", destacou Ginetta, antes de explicar que os interessados devem cumprir com os respectivos controles de antecedentes penais.

A campanha provoca piadas entre os funcionários da loja.

"Chefe, na linha 1, Bin Laden quer comprar uma caminhonete", brincam os vendedores.

LG Electronics revela primeiras 3D HDTVs LCD e LED para aplicações comerciais

Novos produtos direcionados para setores ansiosos por tecnologias avançadas e configurações com economia de energia

NOVA YORK, 16 de novembro de 2010 /PRNewswire/ -- A LG Electronics, importante provedora de tecnologias HDTV de tela plana para os setores de hospedagem e hospitalidade, lança as primeiras HDTVs de LCD Full HD 3D e de LED comerciais esta semana na 2010 International Hotel/Motel and Restaurant Show (estande n° 2105).

Com a expectativa de que envios para todo o mundo das TVs 3D aumentem para 78,1 milhões de unidades até 2011 e a expansão da disponibilidade de conteúdo em 3D dos filmes para jogos e para a publicidade digital, 3D é uma tecnologia com força para pegar, não apenas uma tendência passageira. A LCD 3D (modelo LD950C) é a primeira HDTV LCD 3D da LG para propriedades de hospitalidade e oferece uma experiência verdadeiramente cinemática fora dos cinemas e no ambiente luxuoso do hotel.

Para visualizar o release completo, acesse: http://www.prnewswire.com/news-releases/lg-electronics-unveils-its-first-3d-lcd-hdtvs-led-hdtvs-for-commercial-applications-108140929.html

FONTE: LG Electronics USA, Inc.

LG Electronics USA, Inc.

sábado, 13 de novembro de 2010

Leitura recomendada | O comportamento do consumidor

O título do livro que estampa a nossa seleta categoria já diz praticamente tudo. O comportamento do consumidor, do professor, pesquisador e consultor do comportamento do consumidor Ernesto Michelangelo Giglio desvenda os mais profundos mistérios dos comportamentos de consumo humano. Trata-se de uma obra de grandessíssima importância para jovens publicitários em busca de ferramentas eficazes para entender as complexas teorias comportamentais.

Em sua 4ª edição, a obra de Giglio deixa claro que ao estudarmos um consumidor, devemos ter claro que cada pessoa é única em sua existência concreta, nas mínimas emoções e sonhos diários. Do outro lado, por ser humana, cada pessoa demonstra e recria alguns padrões universais de comportamento, que fornecem o pano de fundo para sua particularidade.

O ser humano deve, antes de tudo, ser entendido como um ser biológico, com processos fisiológicos, o que nos permite criar uma teoria do consumo embasada nesses processos. O livro destaca ainda que as pessoas têm necessidades e desejos infinitos que se contrapõem às suas possibilidades finitas e limitadas de satisfazê-los. Ou seja, não podemos adquirir tudo o que desejamos, por isso, temos de escolher.

O que fica muito claro no raciocínio do autor é que o ser humano é instintivamente emocional, por isso, erotizar anúncios de carros, motos e toalhas é um recurso bastante utilizados pela publicidade contemporânea. O que se faz é ressaltar os argumentos da potência e da beleza simbolizada nos produtos. O consumidor até percebe uma relação lógica entre a potência do carro e a potência masculina. Já quando se erotizam cigarros, sandálias, canetas e detergentes, procura-se uma via inconsciente de associação.

É praticamente indiscutível que a liberdade é um tema atual. Nunca o ser humano teve tanta fartura, tantas opções, tanto tempo livre e tanta pressa, portanto, nunca esteve tão premido pela circunstância da escolha. Uma pessoa pode nascer já com os olhos abertos, andar aos seis meses, ler aos 4 anos, menstruar aos 10, ter relações sexuais aos 12, sair de casa aos 18, perder os cabelos aos 25... A medicina nos dá cada vez mais tempo de vida. O que fazer com ele? Como escolher?

A ideia de infância tal como a entendemos hoje é um dos resultados da revolução cultural e industrial do século passado. A explosão econômica do pós-guerra e a globalização da comunicação facilitaram a ascensão do grupo adolescente. Atentos a esses desenvolvimentos, os profissionais perceberam que os jovens estão decidindo cada vez mais cedo o que consumir. O consumidor infantil é um grande mercado que já decide por si e, muitas vezes, tem até dinheiro para a compra. Um bom profissional de marketing precisa saber que o ser humano, ao nascer, não é nada, e a sociedade vai inserindo nele seus valores, suas crenças, moldando seu comportamento. Por isso, a principal matéria-prima das empresas é a informação, e a sua maior característica é o curtíssimo prazo de validade. Fique atento!
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O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR - 4ª Ed.
Autor: Ernesto Michelangelo Giglio
Categoria: Marketing e Comunicação
Editora: Cengage Learning
256 Páginas

Link Original e para compra: http://louconaopublicitario.blogspot.com/2010/11/leitura-recomendada-o-comportamento-do.html

Bebendo em microfone

Mais uma prova de que ideias simples podem ser muito eficientes.

Lusy Laksita, na Indonésia, oferece curso de rádio e TV. Para anunciá-lo, a instituição só precisou distribuir canudos em forma de microfone. O suficiente para atrair a atenção do seu público-alvo, os jovens.




Mas será que as pessoas realmente beberam com esse canudo?

Link Original: http://blogcitario.blog.br/2010/10/bebendo-em-microfone

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

AÇÕES DE MARKETING DE ALTO IMPACTO NÃO PRECISAM CUSTAR O OLHO DA CARA. NEM PRECISAM SE LIMITAR APENAS AO BOM E TRADICIONAL BOCA-A-BOCA


Pouco importa o tamanho da empresa, a localização geográfica ou o ramo de atividade. Em qualquer situação, o objetivo é sempre a conquista do cliente. O que varia são as estratégias de marketing usadas na luta pela ocupação de espaço. A regra vale tanto para multinacionais como Volkswagen ou GM quanto para uma loja de autopeças.

Segundo o consultor de soluções estratégicas e facilitador do Sebrae-SP Marcio Tadeu Aurélio, as pequenas levam vantagem sobre as grandes, desde que saibam com clareza aonde querem chegar. “Como normalmente o centro decisor de uma pequena empresa é seu dono, quando este toma a decisão por uma ação de marketing torna-se o condutor natural do processo e o exemplo para todos na organização”, diz Aurélio. Ele entende que essas empresas podem aplicar técnicas que inicialmente não demandam grandes investimentos, apenas exigem o aconselhamento de profissionais experientes, além de comprometimento, vontade e paciência.
Também o consultor Marcelo Miyashita, da Miyashita Consulting, salienta que ações de marketing de alto impacto e baixo custo são acessíveis a qualquer empresa, independentemente do porte. A exemplo de Márcio Aurélio, ele acredita que o processo é mais fácil nas empresas de pequeno porte. “Diferentemente das grandes, elas podem dar mais atenção ao cliente. Minha recomendação é que o empresário invista no que é competitivo para o pequeno comerciante, ou seja, no próprio estabelecimento e no atendimento”, diz Miyashita. Isto significa investir no marketing do ponto-de-venda, melhorar o merchandising e treinar melhor os colaboradores. “Treinados, eles poderão reproduzir um tratamento atencioso, cordial, próximo, responsivo e prestativo ao cliente. Não é necessário grande investimento”, garante. Para o consultor, basta o empresário trabalhar as pessoas como pessoas e não somente como empregados. “Práticas como liderança, gestão de pessoas, formulação de políticas claras de atendimento e revisão dos processos de serviços, orientação e treinamento funcional e gerencial tendem a dar muito mais resultado do que qualquer anúncio ou esporádicas campanhas publicitárias.”

Miyashita afirma que um erro muitas vezes cometido pelo pequeno comerciante é querer repetir as ações de marketing que os concorrentes maiores executam. O consultor acredita que, por melhor e mais inteligente que sejam essas ações, sempre faltará verba, estrutura e profissionais capacitados para a gestão de marketing. “É possível fazer melhor, com custos bem menores. Aproveite a vantagem de ser pequeno e ofereça um atendimento cuidadoso, diferenciado”, aconselha.

FOCO NO MERCADO
Autor do livro “Os olhos do dono engordam o lucro”, o consultor e palestrante Cláudio Raza, da Raza Consulting, defende a ideia de que o sucesso de um varejista depende principalmente da intensidade com que ele incorpora o conceito de varejo. Para Raza, esse conceito é uma orientação de gerenciamento que faz o varejista focar a satisfação das necessidades de seu mercado com mais eficácia e eficiência que seus concorrentes. Ele sugere a aplicação de uma abordagem sistemática de marketing para pequenas empresas. “O comerciante deve fortalecer aquilo que ele tem de melhor, destacando-se pela qualidade dos produtos e serviços oferecidos e pelo atendimento personalizado. Os custos variam de acordo com o tamanho do negócio, mas o impacto pode ser percebido de imediato.”

Já o publicitário Irineu Polesi, da Agência Polesi, recomenda que o comerciante defina claramente o perfil do público-alvo por sexo, idade, renda, escolaridade e hábitos de consumo; defina quem usa o produto, pelos mesmos critérios; e quem são seus concorrentes, seus próprios pontos positivos e negativos, suas ações de marketing e comunicação. “A partir dessas ações, ele pode definir um diferencial para o seu negócio e criar ou fortalecer canais de relacionamento com o consumidor, que podem variar de acordo com o ramo de atividade.” Para o varejo de autopeças, Irineu inclui entre as ações de alto impacto e baixo custo os sites de relacionamento (para ações de marketing viral), ações de e-mail marketing, a montagem ou compra de um banco de dados, e anúncios em jornais e revistas regionais. “Se a verba for pequena, faça anúncios menores, mas com maior frequência”, recomenda.

Tudo isso, porém, não exclui as ações de promoção de vendas para certas datas, como Dia das Mães, Dia dos Pais e o Natal, bem como as liquidações. “O ideal é fazer parcerias com fornecedores e outros comerciantes que não sejam concorrentes. Coisas como ‘nas compras acima de determinado valor, ganhe um jantar com sua esposa no restaurante X’.” O publicitário recomenda ainda o merchandising na própria loja e com parceiros: cartazes, displays, banners. “Também pode ser estudada a possibilidade de patrocínio de um time de futebol. No ramo de autopeças, o impacto é grande e o custo não é proibitivo.

Coca-Cola tem garrafas desenhadas pela grife Gianfranco Ferrè


A Coca-Cola lançou uma ação de marketing no mercado italiano uma série com garrafas criadas pela grife do estilista Gianfranco Ferrè, falecido me 2007. Os responsáveis pelo design luxuoso da coleção limitada foram os diretores criativos da marca, Tommaso Aquilano e Roberto Rimondi. Apesar de não serem projetadas pelo próprio Ferrè, as criações mantêm totalmente os traços do estilista.

São quatro garrafas de alumínio de Coca-Cola Light em texturas diferentes, lançadas no mercado europeu e em seguida, nos EUA. Não há previsão para a distribuição das garrafinhas no Brasil.

A parceria faz parte de um projeto que já teve embalagens criadas também pelo fashion designer Karl Lagerfeld.

Mundo do Marketing publica matéria sobre mobile marketing


Foi publicada, uma matéria no Mundo do Marketing que destaca o mobile marketing como uma área que vem ganhando grande relevância no mercado.

Segundo a matéria, nos últimos meses houve um grande aumento no lançamento de aplicativos para iPhone, games, promoções com pin codes SMS e bluetooth. A matéria cita empresas como Unilever, Cadbury, Nivea, Ford e Centauro que vem utilizando cada vez mais mobile marketing em suas ações.

Um dos destaques da matéria foram os aplicativos. Estes são vistos como uma boa ferramenta para empresas se aproximarem de seu público-alvo durante seu cotidiano. Além dos aplicativos, a matéria cita os mobile games por meio do qual as marcas se fazem presentes em um momento de distração e acabando sendo fixadas mais facilmente.

Também ganharam destaque as promoções com mecânica pin code sms que vem, aos poucos, representando o fim da utilização de cartas em promoções.

O conteúdo das ações tem grande importância e deve ter relevância para o consumidor. Por isso o envio de conteúdos praticamente customizados para os consumidores é outra estratégia que pode ser muito bem aplicada ao mobile marketing para aproximar marcas e clientes.

O crescimento da realização de ações mobile como estas é explicado por diversos motivos. Um deles é a popularidade que o tema vem adquirindo nos últimos meses. “As empresas estão aumentando o seu conhecimento sobre Mobile Marketing. Ainda estão na fase de entender o que é. Nos últimos seis meses vem acontecendo uma explosão. Assuntos como iPhone, aplicativos e 3G deixam o tema na cabeça dos anunciantes”, explica Marcelo Castelo, sócio-diretor da F.biz.

Além da popularização do tema, o comprometimento e organização das operadoras de telefonia móvel em relação ao mobile marketing também auxiliam esse crescimento. “Nitidamente as operadoras definiram estratégias mais claras, preços, formatos e contam com equipes dedicadas a tratarem de questões referentes ao Mobile Marketing. Isso traz um benefício enorme para o mercado”, aponta Xavier, da pontomobi.
Com o sucesso da App Store várias marcas como Nokia, Samgung, Blackberry, LG e o Google lançaram ou pretendem lançar em breve suas lojas. Este é outro fator que impulsiona o mercado de mobile marketing .

Um importante benefício na utilização de mobile marketing é a facilidade em mensurar as ações, a partir das mesmas ferramentas utilizadas na internet, e a possibilidade de enviar o conteúdo ideal para cada tipo de consumidor pode trazer, muitas vezes, mais retorno do que a web tradicional.

Por fim, a matéria mostra que agora cabe às empresas investirem em ações inovadoras e entenderem que o mercado de mobile marketing está em franca expansão. “Estamos tentando mostrar a importância do Mobile Marketing para os clientes. Todas as propostas da F.biz saem com planejamento web e mobile. É importante que as empresas tenham a visão de que são duas coisas integradas”, aconselha o sócio-diretor da F.biz.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Curso E-Branding São Paulo 11/dez ESTRATÉGIAS PARA AS MARCAS NOS MEIOS DIGITAIS

O Curso Digitalks E-branding, tem como objetivo mostrar a importância de se construir uma marca no mundo digital. Baseada em 4 disciplinas importantes para essa construção: Branding, Planejamento, Comportamento do consumidor, Criação, o curso será ministrado por profissionais de publicidade e marketing.

PROFESSORES DO CURSO DE E-BRANDING




MARCELO TREVISANI Profissional especializado na construção e gestão de marcas, Designer Estratégico, Especialista em Branding pelo Centro Universitário Belas Artes, possui MBA em Gestão de Marcas pela Universidade Anhembi Morumbi com módulo Internacional na Universidade Andrés Bello – Santiago – Chile. Palestrante nas áreas de Design, Marketing e Branding. Hoje acumula os cargos de Gestor de Marcas e Designer na LEN Comunicação e Branding e tem como clientes atendidos: Accenture, Unilever, ANBID – Associação Nacional dos Bancos de Investimentos, Walmart, Tecnisa, VARIAN, Roche – Xenicare, AMEC – Associação de Investidores no Mercado de Capitais, Museu Lasar Segall.
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SERGIO LAJE Mestre em Sociologia e Publicidade e Marketing pela USP. Professor Universitário nas áreas de Antropologia do Consumo e Cultura Material, Tendências, comportamento e Consumo, Posicionamento Estrátégico de Marca e Consumidores. Sérgio tem ainda uma consultoria na área de Comportamento e Tendências chamada What´Z´on – Estudos e Idéias.
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EURIPEDES MAGALHÃES (PIPO) Diretor de arte graduado em Design Gráfico pelo Centro Universitário de Belas Artes de São Paulo, pós-graduado em Docência no Ensino Superior pela FMU. Aluno especial da disciplina de Semiótica da Cultura da pós-graduação da ECA/USP. Trabalhou na Grey interactive, Datamídia FCBi, vollmer Design, Submarino.com.br, GP7 Comunicação, A1.Brasil e Sampaad Premiado com shortlist em Cannes (2007), Euripedes já foi professor de Comunicação na Universidade Paulista e é professor de curso de Design da Faculdade Impacta.
FELIPE MORAES Formado em Publicidade e Propaganda, pós-graduado em planejamento estratégico digital, especialista em planejamento pela MiamiAdSchool/ESPM, especialista em planejamento de projetos digitais pelo I-Group. Especialista em Redes Sociais pela FGV. Trabalhou em agências como Publicis, Neogama, Salles e A1Brasil. Diretor de Planejamento da Presença Digital



DATA: 11 de dezembro

LOCAL: Golden Tulip Belas Artes - Rua Frei Caneca, 1199 – Cerqueira César
01307-003 São Paulo – SP

CARGA HORÁRIA: 8H

INCLUI: apostila, pasta de apoio, água, café, coffee-break, PDF das apresentações e certificado.

PÚBLICOS: Estudantes dos cursos de publicidade, propaganda, marketing, criação e comunicação; Profissionais de marketing de pequenas, médias e grandes empresas; Publicitários que trabalham com internet nas áreas de planejamento, mídias e criação.

POR QUE PARTICIPAR: Um dos principais ativos de uma empresa é a sua marca; a imagem que o consumidor tem dessa marca é, em milhares de casos, o fator decisivo para a compra de um produto ou serviço.O investimento publicitário anual no meio digital já ultrapassou 1 bilhão de reais no Brasil. A publicidade online está em pleno desenvolvimento e necessitando de profissionais cada vez mais capacitados. Este é o momento de ficar por dentro de tudo o que acontece no mercado digital e web marketing.

VANTAGENS: conhecer melhor a importância de se construir uma marca no mundo digital; entender como se faz um bom planejamento ; estudar o comportamento do consumidor ; trocar experiências; networking: conhecer e conversar com profissionais que trabalham com esse setor.

INVESTIMENTO:

Até dia Preço normal Estudante paga meia
26 de novembro R$ 390,00
ou em 3x de R$ 130,00

R$195,00
ou em 3x de R$ 65,00


Até dia Preço normal Estudante paga meia
11 de dezembro R$ 490,00
ou em 3x de R$ 163,40

R$245,00
ou em 3x de R$ 81,70


MAIS INFORMAÇÕES:

Digitalks – digitalks@digitalks.com.br – 11 2533-1962
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Grupo CCR e o seu anúncio impresso em asfalto

A Rodovia dos Bandeiras foi eleita pela 5ª vez consecutiva a melhor rodovia do Brasil pelo Guia Quatro Rodas Estradas 2011. E para comemorar o prêmio, a agência Loducca criou para o Grupo CRR (responsável pela administração da rodovia) um anúncio especial feito de asfalto. Foram utilizadas mais de 2 toneladas de asfalto… olha só:



Link original: http://comunicadores.info/2010/11/06/grupo-ccr-e-o-seu-anuncio-impresso-em-asfalto/

Não gostou do logo da copa 2014?

Então faça!

É o que propõe o portal da copa 2014 para diretores de arte (ou não) mostrarem seu talento e provarem que existem melhores opções a ser consideradas para o logo da copa do mundo que será realizada no Brasil em 2014.

Infelizmente o concurso expirou o prazo para enviar novas propostas, mas vale a pena entrar para dar uma conferida no que o pessoal mandou e se mandou bem!

Acessem: http://www.copa2014.org.br/desafio/

Um pouquinho sobre nosso Cliente Loja de roupas de festas BADAUÊ



A empresa Moda Jovem Lima Jr Ltda-ME, conhecida pelo nome fantasia de Badauê (que na linguagem africana yorubá, significa: Lugar de felicidade).iniciou suas atividades em 1994, na cidade de Campinas, tendo como nicho inicial a venda de roupas casuais femininas.

Em Fevereiro de 2001 começaram a explorar um novo segmento do mercado, mantendo-o até hoje: comercialização de roupas de festa.
De 1994 á 2010, a empresa atravessou profundas transformações, sendo a principal delas a migração de empresa familiar para empresa share of mind.
Esta mudança de ares refletiu-se em crescimento. Hoje a Badauê conta em seu portfólio com mais de 1.800 clientes cadastrados, 70% deles alocados na cidade de Campinas, além de manter parcerias cada vez mais exclusivas com seus fornecedores.

A Badauê busca hoje um posicionamento mais moderno e dinâmico diante do seu público alvo e das mudanças cada vez mais exigentes do mercado de roupas de festas, diferenciando os produtos e serviços oferecidos em seus dois endereços.